Diferença do Ultrassom Abdominal e Pélvico para Doppler Hepático

Entenda as características do procedimento

Um antigo esforço é fazer com que clínicos e cirurgiões consigam diferenciar os exames de ultrassonografia solicitados. .É recorrente por exemplo, durante a anamnese do animal, o médico veterinário encaminhar seu paciente para um exame ultrassonográfico abdominal na pesquisa de SHUNT. Esse direcionamento está completamente errado! O apoio diagnóstico tem o objetivo de ajudar o médico veterinário a fechar diagnóstico e orientar os médicos na solicitação do exame correto.

No caso de um Doppler velocimétrico hepático, apesar de ser uma alteração incomum em animais pequenos, é realizado com uma certa frequência. Nesse quadro, os mais acometidos costumam ser os cães, que apresentam os primeiros sinais até os três anos de idade. Este exame tem como principal foco a pesquisa de Shunt, e nesse contexto, não será analisada a bexiga e nem a porção renal. O foco aqui é o fígado e toda a sua fisiologia anatômica.

O Doppler Hepático é um exame que exige capacitação do profissional que irá realiza-lo e apresenta um laudo super descritivo, diferente do abdominal. Esse exame pesquisa o Shunt e faz toda a varredura do fígado, como é feita no abdominal, juntamente com a parte de Doppler vascular de artérias e veias, que compõe o sistema portal e vasos e dutos intra hepáticos com aorta abdominal.

É feito uma análise morfométrica de todos os vasos que compõe as alterações encontradas nos SHUNT’s em cães.

A descrição do laudo apresenta informações como: se há bordas irregulares ou heterogêneas no fígado, parênquimas, como está a vesícula biliar e o calibre dos vasos. A partir daí inicia a análise do Doppler Vascular, com a morfometria de artérias e veias.

Os exames se diferem no mercado (preço), na técnica, na forma com que são relatados e tem protocolos embasados no que interesse da prática de acordo com a rotina. Esses exames permitem que Shunts subdiagnosticados e que antes eram chamados de incomuns, não sejam mais tão raros graças ao avanço da tecnologia, auxiliando os médicos veterinários a fechar diagnóstico em conjunto com ultrassonografista.

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